I Marcha Ubuntu celebra o Dia da Consciência Negra e reforça que “nossa ancestralidade é potência”

Publicado em: 13 de novembro de 2025
Texto: Thiago de Barros
Imagem: Comunicação
I Marcha Ubuntu celebra o Dia da Consciência Negra e reforça que “nossa ancestralidade é potência”

Em um convite à reflexão, à valorização da história e ao fortalecimento das raízes que moldam a identidade do povo brasileiro, Aracruz se prepara para viver um momento marcante. AI Marcha Ubuntu, com o tema “Nossa ancestralidade é potência”, em celebração ao Dia da Consciência Negra, será realizada na próxima quarta-feira (19). A concentração acontece às 8h30, na Praça Monsenhor Guilherme Schmitz, com saída em direção à Praça da Paz, onde o evento ganhará forma em um grande encontro de celebração, resistência e afirmação da cultura afro-brasileira.

Mais do que uma caminhada simbólica, a Marcha Ubuntu é um ato de reconhecimento e de respeito à história de luta, dor e superação do povo negro, cuja contribuição é fundamental na formação cultural, social e econômica do país.

“O Dia da Consciência Negra é um chamado à reflexão e à valorização das nossas origens. A Marcha Ubuntu nasce desse sentimento de pertencimento e de reconhecimento de que nossa ancestralidade não é peso, é potência. É dela que vem a força para seguir, resistir e transformar a sociedade”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Rosilene Filipe.

A palavra “Ubuntu”, de origem africana, carrega em si um profundo significado: “Eu sou porque nós somos”. É a filosofia que reafirma o valor da coletividade, da empatia e do respeito ao outro, princípios que orientam esta celebração em Aracruz.

O prefeito Dr. Coutinho também ressaltou a importância da data e do movimento para o fortalecimento das políticas públicas e do reconhecimento das diferenças que constroem a cidade. “Comemorar o Dia da Consciência Negra é reconhecer a importância de uma história que, por muito tempo, foi silenciada. É um compromisso com a igualdade, com o respeito e com a construção de uma Aracruz mais justa, diversa e humana. A Marcha Ubuntu vem para lembrar que somos todos parte dessa história, e que o futuro só é possível quando olhamos com orgulho para as nossas raízes”, afirmou.

A I Marcha Ubuntu será um espaço de expressão cultural, diálogo e pertencimento, com a participação de escolas, grupos culturais, lideranças comunitárias e movimentos sociais. Toda a população está convidada a caminhar de forma unida em um gesto de empatia, reconhecimento e celebração da força que vem da ancestralidade.

 

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