Histórias de amor no Centro de Convivência do Idoso
Toda sexta-feira o Centro de Convivência do Idoso se transforma em salão de dança, abrindo espaço para o tradicional Forró da Terceira Idade. O ritmo, ideal para dançar a dois, além de animar as tardes do CCI, embala um clima de romance entre os pares e faz do Centro de Convivência do Idoso um lugar repleto de histórias de amor.
Do forró para o casamento
Idenilda, de 68 anos e Nicário, de 74, se conheceram em uma das tardes do Forró da Terceira idade. Bastou uma dança para a história virar romance e casamento. “Nos casamos no dia oito de maio, de 2016”, relembrou dona Idenilda Gonçalves que, bastante sorridente, ainda brinca: “Chamei ele para dançar e depois da dança começamos a namorar”.
A história de amor entre os dois já completa quatro anos, e toda sexta-feira o casal marca presença no forró. “Nossa história aconteceu aqui no CCI. Agora eu também participo de jogo como dama, dominó e já trouxe quatro troféus e medalhas para cá”, comentou Nicário de Matos.
Dona Idenilda também reconhece a importância do Centro de Convivência do Idoso para o cidadão da terceira idade. “Isso daqui é muito importante. Ajuda a gente arrumar namorado, a se exercitar, fazer ginástica, coreografia... e eu faço tudo! E coloquei ele pra fazer também... hoje estamos tranquilos, nossa saúde é muito boa”.
“O CCI é nosso ponto de encontro”
Para o casal Adílio e Luzolina, juntos a mais de um ano, o tradicional Forró da Terceira Idade se tornou ponto de encontro. Apesar de morarem juntos em Barra do Riacho, toda sexta-feira vão até o CCI para dançar e se encontrarem com os amigos. E não é à toa o carinho dos dois pelo Centro de Convivência do Idoso, já que a história de amor deles também teve início em uma das tardes de forró.
“Frequento o CC1 há cinco anos e conheci a Luzolina bem aqui. Esse lugar é para se divertir, é nosso ponto de encontro”, lembrou Adílio Pio Rosa, de 81 anos.
Já dona Luzolina não esconde a felicidade em ter conhecido seu parceiro no CCI. “Somos muito felizes e continuamos namorando... estamos juntos há um ano e três meses, fazendo companhia um ao outro”.
Amor na terceira idade
De acordo com a Coordenadora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Silvia Zamperlini, o amor é importante em qualquer idade, e que, na chamada "terceira idade", não deveria deixar de ser. “O “amor na terceira idade” continua a fazer parte da vida de qualquer indivíduo, independente da idade cronológica, deste tempo contado em forma de dias, meses ou anos. Mais do que neste tempo cronológico, o AMOR vive em um tempo lógico. O corpo pode ser fonte de prazer das mais variadas formas... em um beijo, dançando, assistindo programas culturais interessantes, jogando bola ou dominó, fazendo a ginástica com as amigas. Todas estas formas de expressão de energia, de libido, são um convite à vida. E amar, é viver”.
A psicóloga ainda explica: “Acredito também que, mais do existir um espaço que acolha e se disponha ao convívio com os idosos, deve existir um espaço na vida de cada um de nós, na vida privada e na vida social, para acolher e viver a velhice, a nossa e a dos que estão à nossa volta”, finalizou.
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