Prefeitura de Aracruz incentiva criadores de abelhas sem ferrão

A região do norte do estado do Espírito Santo, especialmente, os municípios de Aracruz, Ibiraçu, João Neiva, Sooretama, Linhares e Fundão conta com serviços pioneiros de criadores de abelha sem ferrão, os chamados “Meliponicultores”.
Esses profissionais são responsáveis por conseguir distinguir a criação racional das abelhas sem ferrão da criação das abelhas melíferas (Apicultura). Profissão esta que inclusive já foi regulamentada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Porém, como se trata de uma atividade que ainda não é reconhecida no município, a prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Agricultura vem procurando dar maior visibilidade a este setor. Como exemplo de busca por incentivo e aperfeiçoamento dessa atividade, foi organizado entre os dias 25 a 27 de fevereiro, uma excursão técnica ao estado do Rio de Janeiro.
Essa excursão foi realizada por meio de uma parceria entre a prefeitura de Aracruz e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Na ocasião, 32 meliponicultores e técnicos puderam conhecer a Cooperativa IRAMAIA, a Associação de Meliponicultura do Rio de Janeiro (AME-RIO),e os meliponários que ficam instalados nos Parques de Jacarepaguá e da Tijuca e de Meliponicultores de Santa Cruz, responsáveis pela educação ambiental.
A Cooperativa IRAMAIA possui um viveiro para a produção de plantas melíferas e meliponário. Seu projeto, que é apoiado pela Petrobras, visa capacitar e incluir os associados na prática de apicultura e meliponicultura.
O Meliponiculor
O Meliponiculor pode ser um agente importante na preservação das abelhas nativas sem ferrão da sua região de origem, mantendo as populações dessas abelhas que são responsáveis pela polinização de diversas espécies vegetais nativas e de interesse agrícola. Ele também pode obter, além disso, produtos adquiridos a partir da criação destas abelhas, o que garante uma renda extra na propriedade.
O intuito da Secretaria de Agricultura é proporcionar visitas técnicas aos agricultores para que tenham acesso a uma das principais ferramentas de produção, que é a informação. A visita objetivou incentivar e proporcionar aos Meliponicultores de Aracruz um grande enriquecimento de seus conhecimentos.
Entre esses conhecimentos destacam-se a transferência de tecnologia, o auxÍlio no aumento da produtividade e adequação de seus empreendimentos. Diferente da abelha com ferrão, a sem ferrão pode ser cultivada em área urbana, em casa. Isso abre um leque para que os agricultores produzam mel em casa e levem o produto bruto para ser processado em entrepostos.
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