EDUCAÇÃO – Projeto “Palco nas escolas” é inaugurado com grande festa em Caeiras Velha. Mestre Robson Miguel foi a grande atração

“É um momento de grande expectativa e alegria para nossa comunidade. Tenho certeza que esse trabalho vai enriquecer ainda mais nossa cultura”. Com essas palavras, o cacique de Caeiras Velha, Manoel dos Santos, deu início ao lançamento do projeto Palco nas Escolas, uma iniciativa da Prefeitura de Aracruz por meio da Secretaria de Educação. O objetivo despertar talentos por meio de oficinas de músicas nos pátios das escolas. Serão oferecidas aulas de violino, percussão, guitarra, contrabaixo e canto.
O evento, que ocorreu na noite desta quinta-feira(13/6), no pátio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Indígena Caeiras Velha, contou com as presenças do prefeito Marcelo Coelho, seu vice, Anderson Ghidetti, o presidente da Câmara, Erick Musso, secretários municipais, estudantes e pessoas da comunidade.
O prefeito foi enfático ao dizer que a relação do poder público com os índios é algo de muito orgulho e que tem que ser valorizado. “Essa relação com o povo indígena é algo que já se encontrava no nosso plano de governo. Temos o intuito de valorizar e nos comprometer ainda mais com ele”. Para o Secretário de Educação, Saulo Meirelles, essa iniciativa fortalece ainda mais cada traço cultural existente no município. “Quanto mais ações deste tipo forem realizadas, mais a diversidade da cultura e da educação será valorizada”.
Robson Miguel
A grande atração do evento foi o músico Robson Miguel, intitulado “Embaixador Cultural Internacional”. Atualmente, mestre Robson ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de violonista. O músico é indígena e se apresentou trajando roupas típicas e um grande cocar colorido. Para contar histórias de seu povo e de vários instrumentos musicais, ele cantou e tocou violão. Em um dos momentos mais marcantes, Robson cantou o hino nacional em tupi-guarani.
O público ficou entusiasmado com a performance de Robson, cujo pai é indígena nascido em Aracruz. “Me sinto muito honrado de participar desse projeto, porque, ao longo de 513 anos, o indígena ficou fora da história do Brasil. As escolas e universidades ainda insistem em contar a 'história única', que é aquela que deixa o índio na pré-história”. Segundo ele, essa pré-história é aquela do índio caçador e pescador apenas, sem revelar grandes detalhes. “Com esse projeto, a prefeitura de Aracruz trouxe a chance de se resgatar a história real do povo brasileiro que é um povo miscigenado e diversificado”, declarou. Robson voltará ao município em setembro para participar do Movimento pela paz em Aracruz, o “Mov Paz Aracruz”.
Outras apresentações culturais
O palco que ficou no pátio da escola, que é em forma de oca indígena, recebeu outras apresentações musicais: o grupo infantil Kurumim, a aluna Beatriz Pego Ramos, que cantou e tocou, o professor Eliton Souza Pego, que também cantou enquanto dois de seus alunos tocaram tambor e casaca. O “Grupo Guerreiro”, formado por indígenas da região, fez sua exibição cultural em forma de danças e lutas.
Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Aracruz Renato Lana
rfaria@aracruz.es.gov.br
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