Reunião forma Conselho Gestor da Reserva de Desenvolvimento Sustentável dos rios Piraquê-Açu e Mirim

A equipe de Gerência de Recursos Naturais (SEMAM) da prefeitura de Aracruz, realizou na tarde desta quarta-feira (11/04), na Base Oceanográfica da UFES, uma reunião para formar um grupo de trabalho que irá compor o Conselho Gestor da Reserva de Desenvolvimento Sustentável dos rios Piraquê-Açu e Piraquê-Mirim. Estiveram presentes representantes do Sindicato Patronal Rural, ICMBio, IDAF, SEMAG e associações de moradores das comunidades de Santa Cruz, Irajá, Caieiras Velha, Laginha e Santa Rosa.
Na reunião foram pautados diversos assuntos, entre eles a apresentação dos membros presentes, objetivos do Grupo de Trabalho (G.T) e do Conselho Gestor, planejamento do GT, levantamento das áreas prioritárias para a confecção de uma nota técnica, assim como elencar as principais demandas que devem ser consideradas e representadas pelo Conselho Gestor.
A bióloga da SEMAM, Luciane Ayres, lembrou que, antes de realizar a reunião, já havia acontecido encontros com as comunidades envolvidas com o intuito de levantar nomes para compor os grupos, assim como conhecer as atividades desenvolvidas no entorno da reserva, que abrange uma área de 2.080 hectares.
No início, Luciane apresentou o conceito de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável, que é uma área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. Também foi mostrado um breve histórico com a cronologia da reserva do município, desde sua criação, em 1986, até decreto municipal em 2017, que estabeleceu o Conselho Gestor.
Segundo a SEMAM, apesar dos seus 32 anos de criação, será a primeira vez que a reserva contará com a formação de um Conselho Gestor, o que será um grande avanço para administração da mesma, tendo em vista que por meio do Conselho, a população, principalmente as comunidades tradicionais que sobrevivem do recursos do estuário e do manguezal, terão sua participação garantida nas tomadas de decisões relacionadas à Reserva.
Atividades
Nas atividades desenvolvidas, cada grupo recebeu um mapa e uma folha para que os membros apontem e enumerem os locais e tipos de atividades existentes e em potencial no domínio adjacente à reserva, e os locais onde são mais preservados e impactados.
As ações desses grupos envolvem o mapeamento de setores usuários, sua relação com a reserva e o uso do território, pra possibilitar o levantamento de dados secundários com as principais ameaças, as sobreposições territoriais e conflitos existentes, tudo isso para poder proteger a natureza e preservar essa área natural que abriga populações tradicionais.
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