3° Caminhada da Emefi Ybyrapytanga fomenta a cultura e resistência dos povos indígenas

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Indígena (Emefi) Ybyrapytanga, da aldeia Pau-brasil, promoveu na manhã desta quarta-feira (16), a 3ª edição da Caminhada da Resistência dos Povos Indígenas. O evento ocorre justamente no mês de abril, que é marcado pela conscientização, sendo que a caminhada também antecede o Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, data em que a aldeia realiza, a cada ano, uma grande festa junto à comunidade para celebrar a diversidade cultural, além de implementar políticas públicas que garantam os direitos dos povos originários, combata os preconceitos e promova reflexões sobre a importância dos indígenas.
A diretora Marília Amâncio Rocha Cordeiro comentou sobre os preparativos da caminhada e sua importância. “Esse é mais um ano que nossa escola se prepara para fazer essa caminhada com todas as turmas. São aproximadamente 120 estudantes do 5º ano da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. Também contamos com as participações dos pais e de toda comunidade escolar. Essa ação é de extrema importância pois trabalhamos o fortalecimento da identidade e cultura dos ancestrais. Nossas crianças ficam muito empolgadas para participar, esperando ansiosos todos os anos por esse momento”, disse.
Devidamente caracterizados com as vestimentas indígenas e com pinturas corporais, os estudantes, na companhia dos professores, demais servidores da escola, além de seus pais, partiram da escola em direção ao posto de saúde da comunidade carregando faixas cantando e tocando seus instrumentos musicais. “É com muita alegria e entusiasmo que eu vejo que estamos todos juntos. Temos sempre que promover essa ação, pois assim, estamos caminhando juntos com o futuro de nossa aldeia, preservando nossas tradições e identidade”, ressaltou o cacique Valdeir de Almeida Silva.
Em uma das faixas levadas pelos alunos, foi escrita a frase Nherana Guâtá, que na língua Tupi, significa “Caminhada da Resistência”. Durante o trajeto todos entoavam dizeres como “Eu não abro mão, do Território, saúde e educação”; “identidade é nossa história, por isso resistiremos”, mostrando a luta e resistência da cultura indígena. Após chegarem ao posto de saúde, todos ficaram em círculo continuando seus cantos. Ao final eles se dirigiram para a Cabana Central da Comunidade Pau-brasil para um momento de conversação com cacique e lideranças comunitárias.
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